Manaus/AM – Uma equipe técnica do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) realizou uma inspeção nas obras de reconstrução das pontes sobre os rios Autaz-Mirim e Curuçá, na BR-319, entre os municípios de Castanho e Careiro da Várzea, as quais desabaram em 2022.

Desde o acidente que deixou cinco mortos e 10 feridos, o DNIT já utilizou balsa e até um aterro para restabelecer a trafegabilidade de ligação entre Manaus e Porto Velho, em Rondônia. Agora a autarquia segue em obras para reconstrução das estruturas das novas pontes.

“Na ponte do Curuçá, já estamos com a fundação de quatro blocos bem avançados. Em seguida, passaremos às fundações no leito do rio. Finalizada essa parte, começaremos a fazer a superestrutura. Em Autaz-Mirim, estão cravadas três das estacas metálicas e, agora, vamos iniciar a concretagem, que deve ser concluída até o fim deste mês de abril. A previsão de entrega das duas obras, para devolver a trafegabilidade total ali na região, é até o fim do ano”, aponta o diretor de Infraestrutura Rodoviária do DNIT, Fábio Nunes.

A reconstrução das pontes é crucial para garantir o abastecimento de alimentos, combustíveis e outros insumos essenciais para a população local. Atualmente, a travessia dos rios é realizada por balsa ou por uma passagem temporária construída de forma paliativa.

Para preservar o meio ambiente, o DNIT informou que não deve utilizar materiais asfálticos nas obras para preservar a fauna e flora da região. Todo o trabalho é realizado com solo da própria faixa de domínio da rodovia e materiais pétreos transportados por balsa pelo rio Igapó-Açu.