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As mulheres no crime organizado: Sexo, dinheiro e morte


Por Raimundo de Holanda

20/11/2019 1h08 — em
Bastidores da Política



Sedução, prazer e dinheiro. Três palavrinhas chave que por longos anos tornaram as mulheres peças importantes dentro das engrenagens criminosas. O que elas colhiam de informações, dando e recebendo prazer, fortalecia  o poder desses grupos.  Eram tidas como escravas sexuais sem nunca terem perdido a liberdade. Eram protegidas pelos senhores do crime, até o momento em que deixaram de ser mensageiras para se transformar em gerentes do tráfico.

Semana que passou duas foram executadas e uma outra  ferida a bala e jogada de um carro em uma rua de Manaus.

O que mudou?  Tudo. É que elas eram exceção a uma regra agora quebrada. Viraram soldados, donas da bocada e, portanto, com a responsabilidade de servir exclusivamente a  organização criminosa. 

Nesse mundo de escuridão, com o Estado ausente e omisso, crime e castigo andam juntos. 

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ASSUNTOS: Amazonas, crime organizado, cv, fdn ataca de novo, sexo

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.