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O uso da expressão 'Fake News’ para esconder travessuras


Por Raimundo de Holanda

09/09/2020 22h29 — em
Bastidores da Política


  • É fácil identificar esse tipo de malandragem. Nele reside o núcleo daquilo que mais tarde o eleitor vai conhecer como impunidade e crimes contra a administração pública, porque todo esse mecanismo de desconstrução da verdade é um drible no cidadão e um passaporte com carimbo falso para o poder.

Alguns políticos nem se dão mais ao trabalho de contestar uma informação ou uma opinião. Eles utilizam a expressão “Fake news”, através da rede de ódio que eles mesmos alimentam para desconstruir a verdade ou encobrir fatos que de certa forma os constrangem. Mais do que combater a falsa noticia ou a opinião enviesada, é preciso identificar o politico preguiçoso, malandro e mentiroso.

Ao vitimizar a si mesmo, ele acaba ludibriando a sociedade. O eleitor precisa ficar atento àqueles que se utilizam desse expediente. Sem argumento, não discutem fatos. Apenas apontam um incinerador sobre questões que os aborrecem na tentativa de eliminar suas digitais.

Esquecem que não podem encobrir a verdade utilizando-se da expressão 'Fake News", pelo simples fato de que essas duas palavras não tem o condão de esconder travessuras, acordos espúrios feitos nas sombras, ou algum corpo quase inerte de quem não precisa aparecer para deixar rastros.

Neste ano eleitoral, no qual a sociedade amazonense busca mudanças, transformações que restituam dignidade à politica, a tentativa de desconstrução da verdade por criminosos contumazes tem que ser combatida tenazmente. Os que tentam colocar o rótulo de Fake news em fatos devem ser repudiados.

É fácil identificar esse tipo de malandragem. Nele reside o núcleo daquilo que mais tarde o eleitor vai conhecer como impunidade e crimes contra a administração pública, porque todo esse mecanismo de desconstrução da verdade é um drible no cidadão e um passaporte com carimbo falso para o poder.

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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.