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Nem a Suframa escapou dos militares. Mas isso é bom...


Por Raimundo de Holanda

08/01/2019 21h01 — em
Bastidores da Política



A despolitização da Suframa, com a indicação  de um coronel reformado para o cargo de superintendente é um passo positivo em momento de profunda transformação por que passa o País. A perspectiva de abertura da economia, com impacto no pólo industrial de Manaus, exige a presença de uma força próxima do núcleo máximo do poder, e o coronel Alfredo Menezes não só serviu o Exército ao lado  de Bolsonaro, como o presidente é seu padrinho de casamento. Portanto, tem relação muito próxima com o presidente, o que lhe dá respaldo para ignorar  o formalismo da burocracia de Brasilia e conversar diretamente com o mandatário. 

Alfredo Menezes não será mais  um mero executivo sem poder político a dar expediente num gabinete  permeado por traças. 

Será o homem capaz de fortalecer o poder da Suframa e um de seus desafios é fazer retornar  para a autarquia a definição do  Processo Produtivo  Básico  (PPBs). que hoje está a cargo  de setores de ministérios em Brasilia. 

Mais que isso: ser voz ativa em medidas econômicas que possam afetar o nosso modelo de desenvolvimento, como a eventual redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados e imposto sobre importados - fatais para  a Zona Franca de Manaus,  que agora se espera seja reerguida e tenha a necessária autonomia para definir seu destino. 

NOSSO GOVERNADOR PARAENSE

O medo de setores políticos de que a área de infraestrutura do governo federal referente ao Estado do Amazonas, sob o comando do Dnit, seja transferida para o Pará, não tem razão de ser, já que temos um governador paraense com domicílio eleitoral no Amazonas

DANIELA MIRA JORNALISTAS

Assessores de imprensa do governo do Amazonas relataram perseguição da secretária de Comunicação (Secom), Daniela Assayag, nas secretarias do governo. Segundo os jornalistas, ela conseguiu o aval do governador Wilson Lima para tirar dos secretários de Estado a autonomia para contratação dos assessores.

SÓ AMIGOS

Com base na nova diretriz, Daniela Assayag  ela  excluiu o grupo de comunicação do governo, que existia há 4 administrações, e tem priorizado para as secretarias, os jornalistas que trabalharam ou trabalham no grupo Calderaro - onde Wilson Lima ganhou visibilidade - sem avaliar a capacidade técnica dos profissionais. Antes de ser secretária da Secom, Daniela era Coordenadora de Jornalismo da TV A Critica. Os assessores prometeram recorrer ao Sindicato dos Jornalistas.

 

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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.