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Uma lupa sobre contratos da Saúde no Amazonas durante a pandemia


Por Raimundo de Holanda

30/08/2020 4h54 — em
Bastidores da Política



Contratos  considerados suspeitos firmados pelo  governo do Amazonas durante a pandemia de coronavirus começam a chamar a atenção das autoridades de fiscalização.  Em abril,   a WF Control  obteve dois contratos sem licitação para '"transporte sanitário de pacientes em estado crítico, suspeito ou confirmado com o vírus Cvid 19”. O  primeiro, de RS 6,3 milhões,  assinado pelo então  secretário de Saúde, Rodrigo Tobias de Souza - alvo da Operação Sangria, da Polícia Federal em 30 de junho -  e outro de R$ 1,8 milhão.

Contratos para fornecimento de medicamentos  e os firmados com laboratórios de análises clinicas, também considerados   suspeitos ou com indícios de preços superfaturados, todos ligados a pandemia, também entram no rol das investigações.

O tempo, que já está fechando para o governo Wilson Lima, pode ficar mais complicado nos próximos dias, caso seja constatado que o dinheiro da saúde tinha outros dutos, além dos esquemas para a compra de respiradores.

Contratos na mira dos órgãos  de controle

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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.