Após ser declarada ‘inimiga’ pública de Bolsonaro, Globo se manifesta
A declaração de Bolsonaro sobre ter a Rede Globo como sua inimiga número 1 entre os veículos de comunicação do país, repercutiu e virou o assunto mais comentado do Twitter nesta quarta-feira (20).
Desde que os áudios foram vazados para a imprensa nesta terça (19), houve um reboliço nas redes sociais com muitas críticas a também mensagens de apoio ao presidente.
Não é segredo que há algum tempo, o grupo já não é mais tão amado entre os brasileiros e tm sofrido uma queda brusca de audiência em suas várias modalidades. Mas ao contrário do presidente, a empresa decidiu se manifestar e tratou logo de justificar o suposto encontro entre o representante e Bebianno, citado nas mensagens. Em nota ao colunista do Maurício Stycer, do UOL o grupo explica que “não cultiva inimigos” e que o encontro seria de cunho totalmente profissional, confira:
"O Grupo Globo considera que não tem nem cultiva inimigos. A própria natureza de sua atividade jamais permitiria qualquer postura em contrário. Hoje, como sempre, sua missão é levar ao público jornalismo independente – dando transparência a tudo o que é relevante para o País – e entretenimento de qualidade. Continuaremos a trabalhar nesta mesma direção.
A visita de Paulo Tonet Camargo, Vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, ao então ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, constava da agenda pública do ministro, divulgada na internet. Visitas de diretores do Grupo Globo a autoridades dos diferentes poderes, servidores públicos, executivos de empresas e representantes da sociedade civil são rotineiras. E, nesse aspecto, não nos diferenciamos de qualquer grupo empresarial que pretenda ouvir todas as vozes de uma sociedade livre, de forma transparente e com agenda pública, mantendo relações estritamente institucionais e republicanas".
A explicação deu ainda mais força a polêmica com muitos internautas detonando a emissora e levantado a tag #GloboinimigadoBrasil.
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