Manaus/AM - A Polícia Civil do Amazonas, por meio da equipe do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), cumpriu, na manhã desta terça-feira (12), por volta das 8h, na avenida Duque de Caxias, bairro Praça 14 de Janeiro, zona sul da capital, mandado de prisão preventiva por homicídio em nome de Maicon de Souza Araújo, 23, suspeito de ter matado a tiros Paulo Victor Silva e Silva, no dia 27 de junho de 2018.

De acordo com a Polícia Civil, o crime aconteceu por volta das 23h30. Na ocasião, Paulo Victor estava em frente à casa onde morava, no bairro Vila da Prata, zona oeste de Manaus, quando uma pessoa se aproximou e efetuou disparos de arma de fogo em direção à vítima. “O mandado de prisão em nome do suspeito foi expedido no dia 11 de dezembro de 2018, pelo juiz Mauro Antony, da 3ª Vara do Tribunal do Júri. Ao tomarmos conhecimento da ordem judicial, após o recebimento de denúncias anônimas, nos deslocamos na manhã de hoje até o local onde Maicon estava trabalhando, uma empresa de instalação de cabeamentos localizada no bairro Praça 14 de Janeiro, onde ele foi preso”, explicou o Delegado Leonardo Valença, titular da unidade policial.

A família porém, discorda de que Maicon teria sido o autor dos disparos que vitimou Paulo Victor. Meire, mãe do suspeito, disse ao Portal do Holanda que o filho é inocente: “A vítima era amigo dele e o Maycon falou com a vítima duas horas antes de ele ser executado. Isso a polícia tem lá… O meu filho foi intimado uma vez e foi depor. Desde então a advogada vem acompanhado o caso. Eu acho assim, se chegou a primeira intimação na minha residência, porque não chegou a segunda? Se eu tivesse recebido com certeza o meu filho tinha ido lá de novo.”

A mãe do suspeito alega ainda que Maicon não foi preso após denúncias anônimas, mas sim porque foi fazer um B.O: “Ele  trabalha em uma empresa e ontem uma cliente destratou ele lá e queria agredir. Aí o supervisor chamou ele e foram fazer um B.O no 1º DIP, e quando meu filho chegou lá já estava com um mandado de prisão. Enquanto o  matador tá do lado de fora, meu filho tá preso. Nós temos provas de que não foi ele, é até por isso que até a família da vítima tá a favor da gente.”   

Ao término dos procedimentos cabíveis no prédio do 1º DIP, o suspeito será conduzido ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde irá permanecer à disposição da Justiça.