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Imprudência, lazer e sexo = nova onda da Covid 19 em Manaus


Por Raimundo de Holanda

18/09/2020 22h51 — em
Bastidores da Política



Não foi a Covid 19 que se auto implodiu e fez o sinal vermelho acender nos órgãos de controle da epidemia  em Manaus.   Foi estimulada  pela imprudência da população, ávida   por liberdade, lazer e sexo. Tudo isso junto gerou essa segunda onda - que somente nas últimas 24 horas matou 19 pessoas em todo o Estado. 

A Fundação de Vigilância Sanitária já vinha sendo alertada por técnicos da Fiocruz Amazônia, que  advertiam para a "urgência  de elevar o padrão de resposta a emergência sanitária" que  se mostrava evidente. Mas a Fundação minimizou o aviso, e respondeu com  números agora colocados sob suspeição,  e gráficos imaginários, que na prática serviram parar maquiar o avanço da epidemia em Manaus.

O prefeito Arthur Neto, que sempre suspeitou dos números da FVS, determinou restrições ao acesso a Ponta Negra e demais balneários públicos. 

O caso é sério, considerando que todo a estrutura de socorro montada durante o pico da pandemia, em maio-junho, está praticamente desabilitada. Se houver um   agravamento da situação, vai ser difícil  evitar o pior.

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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.