Uma lupa sobre contratos da Saúde no Amazonas durante a pandemia
Contratos considerados suspeitos firmados pelo governo do Amazonas durante a pandemia de coronavirus começam a chamar a atenção das autoridades de fiscalização. Em abril, a WF Control obteve dois contratos sem licitação para '"transporte sanitário de pacientes em estado crítico, suspeito ou confirmado com o vírus Cvid 19”. O primeiro, de RS 6,3 milhões, assinado pelo então secretário de Saúde, Rodrigo Tobias de Souza - alvo da Operação Sangria, da Polícia Federal em 30 de junho - e outro de R$ 1,8 milhão.
Contratos para fornecimento de medicamentos e os firmados com laboratórios de análises clinicas, também considerados suspeitos ou com indícios de preços superfaturados, todos ligados a pandemia, também entram no rol das investigações.
O tempo, que já está fechando para o governo Wilson Lima, pode ficar mais complicado nos próximos dias, caso seja constatado que o dinheiro da saúde tinha outros dutos, além dos esquemas para a compra de respiradores.
Contratos na mira dos órgãos de controle
Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.