O Ministério da Saúde negociou com a empresa Moderna a compra de 12,5 milhões de doses da vacina contra a Covid-19. O acordo, feito na sexta-feira (19), foi firmado após a Moderna vencer a Pfizer em uma licitação emergencial.

 As doses estarão disponíveis para a população nas próximas duas semanas, após a resolução de questões judiciais relacionadas à licitação, que atrasaram o início da campanha nacional de vacinação, conforme comunicado emitido pela pasta.

"Todas as aquisições anteriores foram feitas em um ambiente sem concorrência. A medida possibilitou uma economia de R$ 100 milhões, dada a diferença de preço entre as duas propostas apresentadas", informou o Ministério da Saúde.

 A previsão de antes era que as doses fossem utilizadas em março, mas o calendário foi interrompido devido a disputa judicial entre Pfizer e a Moderna para garantirem a compra do novo lote, conforme reportado pelo Estadão.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a vacina atualizada da Moderna em março. "[A vacina] codifica a proteína spike da sub-linhagem XBB.1.5 do SARS-CoV-2 para imunização ativa para a prevenção de covid-19 em crianças a partir dos seis meses de idade e adultos", informou em comunicado nesta segunda-feira (22).